Associação emite nota de apoio a capitão da PM

02/07/2015 16:10 - Polícia
Por Géssika Costa*
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A Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) emitiu, no início da tarde desta quinta-feira (02), uma nota de apoio ao militar, capitão Paulo Costa, acusado de participar de um grupo de extermínio que agia em  Alagoas e em mais quatro estados do Brasil.

A nota presta solidariedade ao militar, que comandava a 2ª Companhia Independente da Polícia Militar da cidade do Pilar, região metropolitana de Maceió, em 2014. Ainda segundo a publicação, a Associação acompanha o caso e também analisa o inquérito da Polícia Federal.

Confira a nota na íntegra:

A diretoria da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) vem a público demonstrar apoio e solidariedade ao capitão PM Paulo Costa e sua família, na certeza da sua conduta ilibada durante o período em que esteve à frente da 2ª Cia Independente do município de Pilar.

O corpo jurídico da Assomal está acompanhando e analisando todo o inquérito da Polícia Federal para adotar os procedimentos legais, amparado no direito constitucional da ampla defesa e do contraditório. Visto que a Constituição Federal de 1988 garante a defesa de qualquer cidadão brasileiro, independente dos fatos, até que fique comprovada sua culpabilidade.

Desta forma, a diretoria da associação espera que a ''Operação Tombstone'' desencadeada pela Polícia Federal, na última quarta-feira (1°), tenha êxito e, consequentemente, que a justiça seja feita para o bem da sociedade alagoana.

Relembre a Operação Tombstone

Polícia Federal deflagrou, na manhã da última quarta-feira (01), uma operação com o intuito de desarticular um grupo de extermínio, formado também por agentes públicos, que atuavam no município de Pilar. O grupo também possui envolvimento com o tráfico de drogas, roubo e comércio ilícito de armas e munições. Até o momento, 11 pessoas, entre elas um policial militar reformado, foram presas. Denominada de Tombstone, a operação faz referência ao filme Tombstone – a justiça está chegando.

Cerca de 130 policiais federais, incluindo operadores do Comando de Operações Táticas da PF, cumprem 12 mandados de prisões temporárias, um mandado de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela Justiça Estadual. Além de Alagoas, a PF também cumpre mandados em Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

*Colaboradora

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