Um princípio de incêndio ocorrido no início da tarde desta terça-feira (30) deslocou duas equipes do Batalhão de Corpo de Bombeiros e uma guarnição do 1°Batalhão de Polícia Militar ao antigo Edifício dos Palmares, prédio pertencente ao Ministério da Saúde, no Centro de Maceió.
Segundo o sargento Bispo, o princípio de incêndio teria começado no térreo e numa outra sala do primeiro andar do prédio. Ainda segundo o sargento, assim que a guarnição chegou ao local, os militares conseguiram flagrar três pessoas saindo com pedaços de forro de inox das janelas do edifício.
“Essas pessoas não têm ideia do crime que elas estão cometendo de depredação, que inclusive, por se tratar de um prédio da União, é de competência federal”, diz Bispo.
Para o tenente Assis, do Corpo de Bombeiros Militar, o sinistro foi provocado. “Quando chegamos ainda vimos algumas pessoas correndo com vidros e algum líquido na mão”.
Um funcionário encarregado do INSS acompanhou o trabalho dos militares. Segundo o funcionário, que não quis ser identificado, no início da manhã de hoje um quadro de madeira do Ministério da Saúde que ficava na recepção do prédio foi retirado para evitar a depredação.
O trânsito teve de ser interditado num trecho do Centro para que os militares do Corpo de Bombeiros realizassem os trabalhos.
Relembre o caso
Transeuntes e pessoas que trabalham nas proximidades do antigo Edifício dos Palmares, prédio pertencente ao Ministério da Saúde, no Centro de Maceió, estão preocupados com o que vem acontecendo há mais de duas semanas na localidade. Segundo alguns comerciantes da região, homens e mulheres estão invadindo o local e furtando uma espécie de forro de material inox das janelas do edifício em plena luz do dia.
Já não bastasse o furto, outro fato vem preocupando os transeuntes da região. Para tentar retirar os forros de inox, os invasores estão quebrando os vidros das janelas do prédio, o que pode causar a qualquer momento um acidente.
“Isso tudo é em qualquer horário. Eles não têm medo. Só que é muito perigoso para a gente que passa ou que trabalha por aqui”, disse um comerciante da região que não quis ser identificado.
Ainda segundo o comerciante, alguns familiares das pessoas que estão retirando o material do prédio trabalham vendendo verduras e frutas perto do imóvel.
“É tudo organizado. Quando eles percebem alguma viatura da polícia passando por aqui, eles ligam para quem está lá. É lucrativo para eles porque há depósitos de ferro velho para a venda desses materiais”, concluiu o denunciante.
*Colaboradora












