A justiça concedeu a guarda provisória da criança recém-nascida, enterrada viva em uma cova rasa, no final do mês passado, na cidade de Palmeira dos Índios. O caso ocorreu no Sítio Lagoa da Canafistula, zona rural município.
A decisão foi do juiz José Miranda Santos Junior, da 1ª Vara Cível da Infância e da Juventude, que atendeu a solicitação do Ministério Público Estadual (MP) e concedeu guarda provisória da menina para um casal que estava na fila de espera do Cadastro Nacional de Adoção. Os pais adotivos não tiveram os nomes divulgados.
Já a mãe da criança - uma adolescente de 15 anos - está em um local preservado e seguro, uma vez que ao se apresentar no dia seguinte, na Maternidade Santa Olímpia, a menor informou ter sido obrigada pelo pai da criança a enterrá-la, logo depois do parto.
De acordo com a médica Flávia de Paula, plantonista da maternidade nesta sexta-feira (10), Vitória como vem sendo chamada pela a equipe médica do hospital, passa bem, mas não há previsão de alta. “A bebê segue internada em observação e o quadro clínico dela é estável, porem ainda sem previsão de alta”, disse a pediatra.
*Com informações do Todo Segundo










