O garçom Vitor Noel de Almeida, de 19 anos, foi levado por policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar à Central de Flagrantes II, em Mangabeiras, para prestar esclarecimentos. Ele estava trabalhando, no Prado, no momento em que foi abordado pelos militares. O jovem é acusado de furtar telefones em shoppings de Maceió no momento da negociação com os vendedores. As vítimas estavam na unidade policial e prestaram queixa. 

O estudante Alisson Felipe, de 22 anos, disse que anunciou num site de vendas um celular da marca Sony, por R$ 1300. Vitor, que se identificou para ele como Higor, se interessou no produto.

O encontro aconteceu num shopping, situado no bairro do Farol. “Ele colocou o aparelho no bolso que eu nem percebi. Vitor me disse que ia sacar o dinheiro e voltaria já”, conta a vítima.

Alisson Felipe narra que o fato aconteceu na última sexta-feira (27). “Ele teve uma grande habilidade em pegar o aparelho sem que eu percebesse. Tentei diversas vezes contato, mas não consegui”. 

Felipe frisa que conseguiu imagens do circuito de câmeras e a partir daí obteve maiores chances de reencontrar o suposto ladrão. “Acionei a Polícia Militar ao saber onde ele estava”. O jovem falou ao Cadaminuto que o primeiro contato aconteceu através do aplicativo Whatsapp.

O fato semelhante aconteceu também com a representante comercial Joelma Santos, no sábado (28). Segundo ela, o celular que foi furtado é um Iphone. A negociação aconteceu num grande shopping no bairro de Mangabeiras .

“O aparelho estava dentro da caixa. “Vitor” abriu, conferiu a nota fiscal e os outros acessórios. Ele, num “toque de mágica”, conseguiu subtrair o produto”, diz a representante comercial, em tom de indignação. 

Joelma Santos ressalta que não percebeu a ação e ficou aguardando numa mesa até que ele fosse à agência bancária dentro do shopping e sacasse quantia combinada, R$ 1000. “Fiquei muito tempo esperando e nada dele voltar. Foi quando meu marido abriu a caixa e viu que o aparelho não estava mais lá”. 

A mulher respirou aliviada ao saber que seu celular foi resgatado. “Graças a Deus que consegui recuperar o que é meu de direito”. Ela também afirma Vitor usou a todo o momento um nome fictício.

Vitor Noel de Almeida – que não quis conversar com a imprensa - prestou depoimento à delegada plantonista e em seguida foi liberado, pois não houve flagrante. O advogado Leonardo Araújo comentou rapidamente o primeiro caso. “Não ocorreu nenhum furto. O pagamento seria realizado amanhã, conforme os dois combinaram”. 

A Polícia Civil ficará com a responsabilidade de apurar os fatos. 

*colaborador