A Polícia Civil de Alagoas divulgou nesta segunda-feira (23) fotografia do sergipano Sandro José da Silva, conhecido como “Pitbull", integrante de uma quadrilha interestadual que praticava vários crimes nos estados de Alagoas e Sergipe, e revelou detalhes das ações do grupo criminoso.
Ele foi preso durante a operação. O grupo, segundo divulgou a polícia alagoana, era liderado por Arnaldo Paulo da Silva, de 34 anos, que foi localizado em uma residência na cidade de São Sebastião, em Sergipe, no sábado (21). Ao perceber o cerco policial, Arnaldo reagiu à prisão, usando uma pistola para atirar contra os agentes, e acabou sendo atingido a tiros e morto.
De acordo com o delegado Mário Jorge Barros, a quadrilha comandada por Arnaldo – que utilizava documento falso da Polícia Militar de Sergipe - está envolvida em crimes de homicídio, roubo de veículos e de cargas, além de explosões de caixas eletrônicos.
Em julho de 2014, o grupo criminoso roubou uma camioneta Frontier, cor prata, utilizando o veículo na morte do agropecuarista Cícero Luiz dos Santos, o “Ciçinho”, em uma fazenda situada entre os municípios de Porto Real do Colégio e Olho D’Água Grande.
Em setembro do mesmo ano, Arnaldo conseguiu escapar de um cerco policial em Arapiraca, na qual dois comparsas foram presos, além de serem apreendidas capas de coletes, armas e munições.
Há cerca de 15 dias, o grupo roubou um veículo Fusion, cor branca, pertencente a um médico, na divisa entre Alagoas e Sergipe.
O carro seria usado em assaltos a bancos, mas acabou sendo recuperado pela polícia. O grupo, no entanto, é suspeito de ter explodido caixas eletrônicos em duas cidades sergipanas, nesse período.
O delegado Mário Jorge disse ainda que a desarticulação do grupo criminoso deve reduzir a incidência de crimes nas regiões do Agreste, Baixo São Francisco (Alagoas) como também em algumas regiões de Sergipe, inclusive assaltos a bancos.
As prisões são fruto de uma operação conjunta comandada pelos delegados Mário Jorge Barros, diretor de Polícia Judiciária da Área 2 (DPJA 2), da Polícia Civil alagoana, e Jonathas Evangelista, do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), da PC sergipana.
A ação envolveu também integrantes do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Defesa Social e Ressocialização de Alagoas (Sedres), Grupo Estadual de Combate as Organizações Criminosas (Gecoc), e policiais da DPJA 2 e Cope.











