O julgamento de Luciano Hebert Ramalho dos Santos, acusado de assassinar a facadas o arquiteto André Lima Gonçalves Ferreira, em 2012, está previsto para encerrar por volta da meia-noite desta terça-feira (17). A sessão acontece no salão do 3° Tribunal do Júri e os trabalhos estão sendo conduzidos pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim.

Em interrogatório, Luciano afirmou que a vítima e ele já haviam saído antes, mas que nunca tiveram relação sexual. Ele ainda negou ser garoto de programa e disse ter levado a faca para o encontro por medo de que o arquiteto tentasse alguma coisa com ele. Para o promotor de Justiça José Antônio Malta Marques, o interrogatório do réu foi modificado várias vezes, não apresentando consistência. 

Na fase de debates, acusação e defesa podem falar por 1h30 cada. Caso haja réplica e tréplica, é dada mais uma hora. Posteriormente, os jurados decidirão pela condenação ou absolvição do réu e a sentença será lida pelo juiz. 

O crime

O caso ocorreu num motel no bairro de Santa Lúcia. À epoca, a polícia informou que uma discussão entre a vítima e o acusado por causa de uma dívida. Durante a briga, o arquiteto teria agredido Luciano Herbet na mão, mas teria sido atingido por várias facadas, não resistindo aos ferimentos e falecendo no local. O agressor conseguiu fugir do local do crime.

A direção do motel acionou a polícia que constatou o fato e logo iniciou buscas para encontrar o jovem. Horas depois, Luciano Hebert, que deu entrada no Hospital Geral do Estado, para cuidar dos ferimentos na mão.