Cotado nos bastidores para ocupar o cargo de primeiro secretário da Casa de Tavares Bastos, vago desde a renúncia de Ricardo Nezinho (PMDB), o deputado Isnaldo Bulhões (PDT), disse que ainda não há nomes definidos, mas afirmou acreditar em um consenso na eleição marcada para a próxima quinta-feira (12).
Apesar de não confirmar o "favoritismo", Bulhões disse que seu nome foi ventilado de forma natural, devido ao fato de, como segundo secretário, já estar ocupando provisoriamente a primeira secretaria. Ele aproveitou para desmentir a suposta disputa entre ele e o deputado Inácio Loiola (PSB) pelo cargo: "Essa disputa nunca existiu, é uma questão imaginária. Acreditamos em uma eleição harmônica, com um candidato de consenso".
Incompreensível
Sobre a polêmica envolvendo o deputado Galba Novaes (PRB) na sessão de hoje, o parlamentar classificou de "incompreensível" a atitude do colega. "Não estou entendendo o que está acontecendo. Quando ele fala em ter a palavra cerceada, acho incompreensível", afirmou, acrescentando: "A imprensa e a sociedade são testemunhas que o deputado Galba nunca teve a palavra cassada. É mentira dele. Ele sempre usou na tribuna o tempo regimental a que tem direito e contou com a tolerância todas as vezes que extrapolou esse tempo. Não compreendo a falta de paciência".
Questionado sobre as possíveis sanções que poderiam recair sobre Novaes, o segundo secretário da Mesa disse não poder antecipar nenhum encaminhamento, mas lembrou que a ALE possui uma Comissão de Ética para analisar a denúncia caso seja formulada alguma representação.
Bulhões garantiu que Novaes irá receber respostas acerca dos requerimentos encaminhados à Mesa Diretora e lamentou as cobranças, que considerou injustas. "Entendo expectativas, mas não incompreensões. É humanamente impossível em 30 dias colocar a Casa em pleno funcionamento, com aparelhamento", afirmou, ao se referir ao pouco tempo da nova gestão da Casa.
Após a sessão, o presidente Luiz Dantas (PMDB) foi procurado pela imprensa, mas se recusou a comentar o episódio. O parlamentar também não quis falar sobre outros assuntos envolvendo o Poder Legislativo.










