A Polícia Civil montou uma ação integrada de combate ao tráfico de drogas no interior do Estado. Em menos de 24 horas, duas pessoas foram presas, um menor apreendido e uma grande quantidade de drogas, armas e documentos foram recolhidos nas ações policiais, que aconteceram em Maragogi, São Miguel dos Campos e União dos Palmares.

Na tarde de terça-feira, uma jovem de 17 anos foi apreendida por policiais civis da Delegacia Regional de São Miguel dos Campos. Com a adolescente foi encontrada uma grande quantidade de drogas, ainda não informada.

A PC recolheu ainda, uma grande quantidade de documentos de pessoas da região. Segundo o delegado Nilson Alcântara, os documentos podem estar servindo como empenho de clientes no momento de comprar drogas.

A jovem e o os materiais foram encaminhados para a Regional de São Miguel dos Campos e posteriormente ao juiz titular da Comarca da cidade.

Outras duas ações aconteceram nas primeiras horas desta quarta-feira. A primeira delas em União dos Palmares. A Delegacia da cidade, sob o comando do delegado Isaías Rodrigues, iriam cumprir um mandado de prisão contra Leidson de Jesus Lima, de 21 anos, acusado de tentativa de homicídio em 2013.

O jovem não estava em casa no momento da diligência, mas ao realizarem uma rápida busca na residência, encontraram uma grande quantidade de drogas embaixo da cama da mãe, Romilda Basília de Jesus, de 41 anos, que foi presa em flagrante.

Foram apreendidos crack, cocaína, além de munição de espingarda calibre 12, notebook e celulares.

A segunda ação desta quarta-feira aconteceu em Maragogi. Policiais Civis do 92º DP (Distrito Policial), 96º DP, Tigre, DEIC, Asfixia e DPJA-3, coordenados pelo delegado Thiago Prado, realizaram uma operação nas primeiras horas da manhã no Sítio Corre Água, Povoado Barra Grande.

A operação foi desencadeada após denúncias anônimas de moradores que se sentiam amedrontados com as ações criminosas. Foi preso Genivaldo Vieira, De acordo com as investigações, Genivaldo Vieira, que é acusado de ser líder do tráfico na região e costumava guardar a droga enterrada em locais de difícil acesso, além de usar três filhos menores para distribuir os entorpecentes, função conhecida como "aviõezinhos".

Segundo o delegado, a população local temia a presença do acusado, que ostentava armas de fogo e constantemente ameaçava os populares. Genivaldo Vieira é ainda acusado de ser mandante de um homicídio, crime ocorrido em novembro de 2014, também em Maragogi.

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