Os militares de Alagoas se reúnem nesta quinta-feira (05) para discutir a possibilidade de dar início à Operação Padrão, “caso o implemento salarial aprovado ano passado na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) nos rendimentos não seja pago”, informou à reportagem do CadaMinuto o subtenente Teobaldo Almeida, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).
Segundo o militar a categoria conseguiu no ano passado uma implementação salarial de 21%. O percentual foi dividido em duas parcelas, sendo a primeira de 5% em janeiro e a última de 16% em abril. “Até o momento o valor não foi pago porém há a possibilidade de ser efetuado por intermédio de folha suplementar”, disse Almeida.
No intuito de achar uma saída e evitar maiores transtornos à segurança pública, os representantes das associações militares foram recebidos hoje à tarde pelo secretário de Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar. “A conversa foi muito cordial e o secretário se comprometeu em levar a reivindicação ao governador Renan Filho”, destacou o subtenente Teobaldo.
Os representantes aguardam até amanha um posicionamento do governo e depois se reúnem em assembleia com a categoria para estudar a proposta. “Caso haja um parecer que não nvenha a atender aos anseios dos militares poderá sim ser colocado em votação o início de Operação Padrão”, pontuou o militar.
“Acredito que o governador Renan Filho deva apontar uma solução para a tropa, que se encontra muito aflita. Creio também que a dívida com os militares é do estado de Alagoas e não do governo”, disse o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major Wellington Fragoso.
Na pauta da assembleia que está agendada para acontecer na tarde desta quinta-feira (05) também será abordada a votação da Lei de Promoções e a regulamentação do “Bico Legal”, que legaliza os serviços de segurança realizados por militares.