O evangélico Lucas Lima recorreu à Polícia Civil após ter sido expulso e proibido de visitar sua família por membros da Igreja Mundial do Poder de Deus por não arrecadar uma média de dízimo suficiente. Na Central de Polícia, em entrevista à rádio Gazeta, Lima relatou que foi humilhado e está passando necessidades com o episódio.
Ele relatou que iniciou sua trajetória na igreja na cidade de Arapiraca e por conseguir arrecadar alto dizimo entre os membros da igreja foi promovido para residir em Maceió junto com sua família. No entanto, quem ganhou destaque na arrecadação foi a esposa de Lima.
Segundo ele, somente no mês de dezembro a esposa conseguiu mais de 12 mil em dízimo para igreja. “Depois que ela apresentou esse dinheiro, eles (pastores da igreja) começaram a me humilhar. Como estava com problema no casamento, ele deveria me aconselhar e não me mandar embora”, relatou.
Após ser expulso da igreja, Lima descobriu que o pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus mobilhou um apartamento para sua esposa morar com as filhas. “Ela tem muito dinheiro e acharam melhor ficar com ela trabalhando na igreja. A Igreja que fazer de tudo para nos afastar pelo dinheiro que ela tem arrecadado”, completou Lima.
Lima pediu a ajuda das autoridades alagoanas, principalmente, do secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça, para ajudá-lo a resolver sua situação. “Eu trabalhei durante três anos e quatro meses para a Igreja e tenho direito de receber o meu dinheiro. Quero poder ver as minhas filhas”, disse.