“Bandido bom é bandido preso!”, com essa frase, o secretário estadual de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça, resumiu o espírito da política de segurança instalada na pasta. Em entrevista a TV Pajuçara – repercutida também pela Agência Alagoas - ele enfatizou que a política pública voltada para o segmento é baseada na inteligência e ostensividade.
Questionado sobre a reserva técnica das polícias Militar e Civil, o secretário afirmou que, no momento, não é possível realizar as contratações, mas disse acreditar que, quando a situação fiscal e da folha de pagamento do Estado estiver melhor, “o governador convocará, sem dúvida, a reserva técnica”.
Segundo ele, para suprir a carência das corporações, a ideia é integrar todos os órgãos da segurança, a exemplo das polícias, e mapear as áreas mais críticas. “Esta não é uma integração no papel, mas na prática; fato que já está ocorrendo. Nós conseguimos reunir numa mesa de situação várias agências de inteligência; forças integradas, como Polícia Civil, Militar, Força Nacional, Sistema Prisional, Corpo de Bombeiros, Perícia, todos juntos discutindo as ações para o dia seguinte”, destacou.
O secretário de Defesa Social também defendeu que a polícia foi feita para ter uma padronização de atendimento, independente do lugar, “do asfalto à grota”: “A polícia que entra na favela é a mesma que entra num prédio luxuoso da Ponta Verde”.
Ainda sobre a atuação da polícia ostensiva, Alfredo Gaspar mandou um “recado” para os criminosos: “Se o bandido fizer o revide à polícia, ele terá o revide a altura. Não haverá um integrante das forças de segurança que não tenha o apoio do secretário e do governador, desde que seja aquele cumpridor de seu dever. E bandido bom, é o bandido preso; bandido bom, é o bandido que está encarcerado, deixando de incomodar a sociedade este é o lema da segurança pública”.
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