A menina convalescente morreu no sábado, 20, aos 19 anos, em Maceió,AL.
Tinha recebido alta e pediu aos pais para ir à praia rever as amigas. Lá se sentiu mal, com falta de ar, transportada pelo pai para o hospital entrou em óbito.
A moça tinha 19 anos e a causa de sua morte foi tuberculose.
Ele era maitre tinha em torno de 45 anos, não era alguém do convívio diário, mas como pai de uma amiga de minha filha, soube que tinha falecido, e a causa da morte foi tuberculose.
Dia destes no táxi a caminho do centro de Maceió conversando com o motorista pergunto-lhe de sua mãe
( vizinha nossa), pois nunca mais tinha visto a senhora e ele respondeu econômico: Ela morreu. O rapaz contou que a causa foi tuberculose.
Outro caso me chega através de terceiros sobre mais um óbito, tendo como causa a doença considerada mal dos séculos..
Segundo Ivonete D. Lucírio: “O nome tuberculose está associado a uma doença do passado, que, entre o final do século XIX e meados do XX, matou grandes poetas românticos como Castro Alves e Álvares de Azevedo, no Brasil, e John Keats e Lord Byron, na Europa. Ela é vista como um mal debelado que, em determinado momento da história, obrigou centenas de pessoas a se exilar por anos em sanatórios ou em cidades de bom clima, para se tratar.
Todos os anos cerca de 6,8 milhões de pessoas adoecem no mundo e 3 milhões morrem de tuberculose. É a doença infecciosa que mais mata, passando uma rasteira na Aids – que faz 2,6 milhões de vítimas – e na malária – que mata 1 milhão por ano –, que a acompanham bem de perto.
Segundo as projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2020 haverá cerca de 1 bilhão de novos infectados. Desses, 200 milhões vão adoecer. E 35 milhões – a população de um país como a Argentina – vão morrer.
A falta de informação sobre tuberculose é grande até entre os próprios médicos. A infectologista Valdelis Novis Okamoto, do ambulatório de pneumologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, fez uma pesquisa sobre os procedimentos médicos no hospital. “Pela conduta correta, todo paciente que chega aqui com expectoração que já dura mais de três semanas deveria fazer um teste para verificar se tem a bactéria da tuberculose”, explica Valdelis. Só que, estudando a conduta dos médicos do pronto atendimento em fevereiro de 2000, ela constatou que isso só ocorreu em 16% dos casos.”
Será essa desinformação médica uma das causas para a produção de tantas vitimas, em tão curto espaço de seis meses, em locais distantes e diferentes das Alagoas?
Diante dos fatos urge perguntar: Existe epidemia de tuberculose em Alagoas?
Com a palavra os órgãos responsáveis pela saúde.
Com informações: http://super.abril.com.br/saude/mal-seculos-tuberculose-443052.shtml