Através das palavras enlutadas, Douglas Belchior, reflete sobre a vida. Vai lendo...
João Pinga delirava quando consumia o "sobrenome".
Sempre.
Se perdia. Se jogava. Caia. Vivia machucado. "Coitado, não podia beber, mas era teimoso..."
Essa madrugada João Pinga, em seu delírio, se jogou do sobrado vizinho. Dessa vez não tinha o pé da goiabeira pra salvar. Paralelepípedo.
Caiu pra cima. Pro céu.
Luto na Vila. Bares fechados.
E viva as drogas lícitas, que feito polícia, mata todos os dias e deixa a culpa na vítima.
Fonte: https://www.facebook.com/douglasbelchior