O comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, marjor Joanilson Sampaio, garantiu que o procedimento adotado na prisão do traficante Leandro Júnior, 18 anos, o Gamimbé, há cinco dias no município de Penedo foi totalmente normal, apesar dos questionamentos e investigação aberta pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL).

 Sampaio afirmou que independente da denúncia formulada, os policiais lotados no 11º BPM irão seguir no combate ao crime. “Ao invés de se preocupar com um preso de alta periculosidade, eles (OAB) deviam ir até Penedo e visitar todas as famílias que tiveram entes assassinados por ele (Gamimbé) e seu bando. Independente de denúncia, a tropa segue no combate ao crime. Isso não vai nos intimidar”, disse o oficial.

Nesta terça-feira (02), a Comissão de Direitos Humanos solicitou que sejam tomadas providências pela Secretaria de Defesa Social, Comando da Polícia Militar, Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg), e o Conselho da Pessoa Humana.  Para a comissão, o vídeo chama a atenção pela situação absurda. Os membros afirmaram que ficaram revoltados pela humilhação a qual o preso foi submetido.

Diante dos questionamentos, o major Joanilson Sampaio explicou que as viaturas estavam lotadas de policiais e que não iria colocar um PM fora do veículo para dá lugar ao preso.  “As viaturas utilizadas no dia da operação estavam cheias de policiais, presos e material apreendido. Então, Gamimbé teve que ser colocado na carroceria da caminhonete. Jamais eu ia colocar meus policiais fora e ele dentro do carro. A atitude foi normal e para a segurança do preso, colocamos dois PM’s em sua escolta. Isso ocorreu durante o percurso até a delegacia”, justificou.