A elucidação do que realmente aconteceu na noite de 31 de agosto, quando a soldado Izabelle Pereira foi morta atingida por dezena de tiros de submetralhadora parece estar mais próxima. Nesta terça-feira (02), agentes da Polícia Federal e da Polícia Militar estarão a partir das 9h realizando a reprodução simulada da morte da soldado.
A reconstituição tentará reproduzir com a maior fidelidade possível, o que aconteceu na noite da morte de Izabelle. Em coletiva concedida à imprensa na última sexta-feira (28), o superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Omar Gabriel Haj Mussi informou que “os militares que estavam com Izabelle na viatura, quando ela morreu, irão participar da reprodução simulada”.
Para observar cada detalhe e descartar qualquer desvio de informação, os peritos irão realizar a reprodução do fato isoladamente, ou seja, será feita com um policial por vez. Cada militar irá fazer a reconstituição do acontecido na noite do dia 31 de agosto.
Para poder proporcionar maior veracidade à reconstituição, a viatura e as armas utilizadas na noite da morte de Izabelle serão as mesmas que irão compor o cenário da simulação, uma vez que os PMs afirmam desconhecer o fato que teria provocado os disparos na arma que matou a soldado.
O caso
Izabelle Pereira foi atingida por disparos de uma submetralhadora no dia 31 de agosto. A policial estava dentro de uma viatura da Rádio Patrulha, juntamente com outros três colegas, quando seguia para um chamado no bairro de São Jorge, e foi surpreendida pelos disparos.
A militar foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde não resistiu aos ferimentos.
As investigações sobre a morte de Izabelle estão sendo conduzidas pela Delegacia de Homicídios. A primeira versão, contestada pela família, é de que a arma disparou acidentalmente.
O laudo, confeccionado pela Perícia Oficial, concluiu que o gatilho da submetralhadora foi acionado.