Parentes, amigos e colegas de farda deram o último adeus, na tarde deste sábado (15), ao cabo da Polícia Militar Edvaldo Teothonio Gomes, de 46 anos, assassinado durante um assalto a van, em Maceió. O corpo do militar foi sepultado no final da tarde, no Cemitério São José, no Trapiche da Barra.
O corpo foi levado da Central de Velórios até o cemitério, num cortejo pela principal rua do bairro. Um grande número de pessoas esteve presente na cerimônia e lamentou a morte brutal do policial, que era um homem bastante querido pelos colegas.
Cabo Edvaldo estava à paisana quando foi executado por três criminosos durante um assalto, nas proximidades da sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Tabuleiro do Martins, em Maceió.
Ele que pertencia ao 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Testemunhas contaram que o militar subiu no transporte complementar, que fazia a linha Rio Largo/Centro, no bairro do Farol. Minutos depois, quando veículo passava pela Bomba do Gonzaga, os três assaltantes – um homem e duas mulheres – entraram e logo anunciaram o assalto.
A execução aconteceu quando uma das mulheres percebeu que o militar estava com a arma na cintura. Ela avisou ao comparsa que efetuou vários disparos, sem dar chance de defesa à vítima. Os bandidos fugiram levando a arma pertencente ao cabo.
Durante a madrugada deste sábado, três menores foram apreendidos sob a suspeita de envolvimento na morte do policial. De acordo com o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, Major José Cláudio, o trio foi localizado em uma residência na Rua Cleto Campelo da Paz, no Santos Dumont. No local, a polícia encontrou a pistola de calibre 380 que pertencia ao policial, roubada durante o assalto, e o revólver de calibre 32 que foi utilizado no crime.
Os menores identificados como A.O.T., conhecido como “Dinho”, de 16 anos; E.R.M., de 17 anos e A.P.B., de 16 anos, foram encaminhados para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol.