O ex-diretor Mancha Azul (torcida organizada do CRB) Jadson Moreira de Oliveira, acusado de matar Felipe Ferreira e da tentativa de homicídio de Clóvis Batista Barreto, ambos torcedores do CRB, está sendo submetido, nesta quarta-feira (12), a júri popular. O julgamento é presidido pelo juiz Marcelo Brêda.
Uma testemunha do crime, e amigo de Felipe, foi uma das testemunhas ouvidas. José Lins Tenório Júnior disse ter certeza de que Jadson, conhecido como Sonaldo, foi o responsável pelos tiros que resultaram na morte de Felipe.
“Eu estava fazendo umas pinturas no local (sede do Comando Alvirrubro, na Pajuçara) quando ouvi os tiros e vi os carros de onde partiram os tiros. Eu vi que ele (Jadson) estava com o braço fora da janela do carro com uma arma”, relatou Tenório. Ele afirmou também que o amigo morreu em seus braços.
Ao final do depoimento, houve um princípio de desentendimento entre Tenório e torcedores do CSA, que acompanhavam o julgamento. “Estão me achando bonito?”, perguntou ele aos integrantes da Mancha Azul.
A namorada de Felipe, Jaciara Silva, e a irmã dele, Sara Ferreira, também foram ouvidas.
O crime
Segundo informações do Ministério Público, Jadson atirou nas vítimas, que estavam em frente ao Comando Alvirrubro, no dia 15 de março de 2013. Testemunhas contaram que o suspeito estava, na companhia de outras pessoas, em um veículo Citröen C3 quando disparou contra Luiz Felipe e Clóvis.
Uma equipe do Samu foi acionada e socorreu Clóvis. Luiz Felipe não resistiu aos ferimentos e morreu no local.