As circunstâncias que ocorreram as mortes de cinco suspeitos de assalto durante uma operação do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e o Bope serão investigadas pela Delegacia de Homicídios. Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (06), um delegado especial irá conduzir o inquérito policial.

A investigação irá apurar se houve excessos da polícia durante a ação. Durante esta semana, o Ministério Público, por meio do promotor Flávio Gomes da Costa, já havia se pronunciado afirmando que a ação precisava ser apurada.

“Os fatos precisam ser apurados para evitar especulações”, afirmou o promotor à reportagem do CadaMinuto nesta quarta-feira (05).

Costa disse que a apuração dos fatos é um procedimento comum quando ações policiais resultam em mortes. “Aconteceu uma situação e é necessária a apuração para que não se haja dúvidas do que ocorreu”, repetiu o promotor.

Na tarde a terça-feira (04) cinco pessoas foram mortas durante uma operação do Gecoc e do Bope no bairro de Guaxuma. Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público, o grupo tramava assaltar uma residência onde haveria R$ 200 mil em um cofre.

O grupo, segundo as informações divulgadas, era investigado há cinco meses e durante a aproximação ao imóvel, os veículos um Corsa Classic preto, placas MUZ-5746 e uma moto CB 300, placa HJO-7466, de cor amarela, foram interceptados pelos policiais.

Houve troca de tiros e cinco pessoas morreram. Ontem durante o enterro, que aconteceu no cemitério São José, no bairro do Trapiche, houve muita confusão e correria.

Uma viatura da Radiopatrulha foi apedrejada quando passou pela Avenida Siqueira Campos, na frente do cemitério no momento que aconteciam os enterros. Os militares realizaram disparos com balas de borracha e jogaram bombas de efeito moral para dispersar o tumulto.