O coronel Marcos Antônio Brito, ex-candidato ao Senado, disse, na manhã desta quarta-feira (08), em entrevista à imprensa, que não agrediu a médica Marta Celeste, no último domingo, em um local de votação no bairro de Cruz das Almas. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que o oficial dá um tapa no rosto de Marta.
“Não agredi, eu fui vítima”, garantiu Brito. O coronel relatou que quando chegou ao colégio para votar já havia um tumulto no local por conta de problemas nas urnas eletrônicas. “Eu mesmo esperei 40 minutos para votar e tinha dupla preferência por ser candidato e ter mais de 60 anos”, afirmou ele negando ter “furado fila”.
O coronel disse ainda que foi agredido por Marta Celeste com um chute na perna. Além disso, ele disse que a médica o agrediu verbalmente. Sobre o tapa mostrado no vídeo, Brito afirmou que tentou apenas imobilizar Marta Celeste.
“Ela colocou o dedo na minha cara por três vezes e, como manda a técnica militar, tentei imobilizá-la. Como ela foi rápida e é mais baixa que eu, eu ‘ratei’ e pegou de raspão no seu rosto”, defendeu-se Brito.
Questionado se já teve algum histórico de violência, o coronel da reserva da PM negou o fato e lembrou seu histórico dentro da corporação. "Eu tenho mulher, filhas e netas e nunca precisei levantar a mão para nenhuma delas. Além disso, fui comandante de vários batalhões da PM, participei de grandes operações como o combate a "Gangue Fardada". Semprefui rigoroso, mas nunca tive histórico de violência.
Ao afirmar que foi vítima na ocasião, o coronel afirmou que seus advogados irão analisar o vídeo, o depoimento e as entrevistas de Marta Celeste para definir que medidas serão tomadas. “Fui agredido moralmente, verbalmente e fisicamente”, finalizou Brito.
A delegada da Polícia Civil Fabiana Leão, que ouviu o coronel e a médica, disse que a Polícia Federal poderá entrar no caso.
Veja o vídeo abaixo:
*Colaborador