Edivânia Bezerra Damasceno, acusada de mandar executar a tiros a amante do seu marido, Valdiene Alves dos Santos, e de decapitar a mãe da vítima, em 2003, deverá ser julgada pelo júri popular. O voto do desembargador João Luiz Azevedo Lessa no sentido de manter a pronúncia da ré foi acompanhado por unanimidade, nessa quarta-feira (1º), pelos desembargadores integrantes da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
O corpo de Teta foi encontrado decapitado no dia 20 de novembro de 2003, em Santana do Ipanema. Cinco dias após o crime que vitimou a sua mãe, Valdiene foi executada com dois tiros e seu corpo foi levado para o município de Batalha.
Além de Edivânia Bezerra, José Romério de Jesus Oliveira, que era colega de trabalho da vítima e acusado de participação no crime, não será levado ao júri por falta de provas que lhe imputasse a autoria do crime. “Não há indícios de autoria aptos a sustentar a decisão de pronúncia, uma vez que as provas produzidas não demonstram a participação ou mesmo o interesse do acusado na morte da vítima”, concluiu o desembargador relator.
Testemunhas ouvidas sobre o caso afirmaram que José Romério não possui interesse na morte da colega de trabalho, assim como apresentava ser pessoa de boa índole, sem envolvimento em outros processos.