A tv ligada no supermercado do centro de Maceió,AL fazia o anúncio da morte de Eduardo Campos, o candidato à presidência da República. As pessoas se agrupavam perplexas
A moça chorosa fala: - Perdi meu candidato , agora voto em quem?
Uma senhora ao ver o aglomerado se aproxima com seu carrinho de compras e inquisidora pergunta: - O que foi que aconteceu, hein?
O rapaz de boné descreve o acidente aéreo e finaliza: O Eduardo morreu.
Tinha mais gente no avião?- Pergunta a senhora, o rapaz sinaliza que sim.
Além de Eduardo Campos morreram o assessor Carlos Augusto Leal Filho, o chefe de gabinete no governo de Pernambuco, Pedro Valladares Neto, o cinegrafista Marcelo Lira, o fotógrafo Alexandre Severo, o piloto Marcos Martins e o copiloto Geraldo M. P. da Cunha.
A senhora compungida roga a Deus que guarde as almas e que cheguem serenas.
A comoção se faz sentir. Como as inúmeras pessoas que foram pegas de surpresa com a morte que não manda recado, eu também fiquei.
E com a surpresa surge a reflexão sobre a transitoriedade da vida, que em milésimo de segundos, se esvai, inexoravelmente,para tant@s e para muit@s.
Estamos aqui de passagem- reza a cartilha. E fico a pensar como somos tão vulneráveis. Tão frágeis. Tão mortais!
Que Olorum acolha as 7 vidas.