Com o objetivo de auxiliar na ressocialização dos reeducandos que cumprem pena nos estabelecimentos prisionais do estado, a Polícia Militar e a Superintendência de Administração Penitenciária de Alagoas fecharam uma parceria, onde já a partir deste domingo (09), e em todos os demais, os reeducandos envolvidos com a Fábrica da Esperança irão expor e vender os seus produtos confeccionados no sistema prisional, durante a realização do Programa Vem Ver a Banda Tocar, realizado nas manhãs dominicais.
Para o superintendente de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, o sistema penitenciário participar do Programa Vem Ver a Banda Tocar tem um significado fundamental na medida em que além de divulgar o sistema, possibilita também valorizar e dar visibilidade aos reeducandos que participam dos programas oferecidos pela superintendência.
“Essa parceria traz um beneficio fundamental para o sistema penitenciário e demonstra para a sociedade a capacidade dos reeducandos se regenerarem”, ressaltou.
Já o comandante-geral da PM, coronel Marcus Pinheiro, estacou a importância da parceria com o objetivo de alcançar objetivos comuns afeitas à segurança pública no Estado de Alagoas.
“A Polícia Militar não conseguiria atuar com tanta eficiência se não fossem os nossos parceiros e colaboradores que confiam no trabalho da corporação”, disse Pinheiro.
O dinheiro arrecadado com a venda dos produtos vai direto para o Fundo Penitenciário e os recursos são destinados a investimentos em obras no próprio sistema e também para a manutenção de equipamentos nas oficinas de laborterapia.
Fábrica da Esperança
A Fábrica de Esperança é um programa desenvolvido, desde 2006, pela Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) que engloba ressocialização, cursos profissionalizantes e laborterapia (terapia ocupacional).
Atualmente, na Fábrica de Esperança existem 30 setores e 25 oficinas profissionalizantes, funcionando no complexo prisional de Maceió e Arapiraca, onde 15% da população carcerária trabalha nas mais diversas áreas, número que corresponde a mais de 300 reeducandos que têm direito a redução de pena de um dia por cada três trabalhado, além de receber ¾ do salário mínimo via conta bancária, de acordo com o que determina a Lei de Execuções Penais.

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