A Polícia do Rio Grande do Norte (RN) identificou, na tarde desta quinta-feira (28), dois suspeitos de envolvimento no assassinato de Camila Canuto, encontrada morta no dia 21 de novembro na cidade pernambucana de Cachoeirinha, um dia após o seu desaparecimento. O terceiro envolvido no crime, o ex-marido, Shedrick Madruga, cometeu suicídio um dia após deixar indícios, em uma carta, de que tinha sido responsável pela morte de Camila.
De acordo com o delegado que está conduzindo as investigações, Luiz Lucena, o crime foi praticado por José Adailson Farias, conhecido como "Guarda" e um homem conhecimento apenas como Danilo, de idades não reveladas. Ambos teriam recebido ordens do ex-marido de Camila, Shedrick Madruga, para sequestrar a vítima e levá-la para o Rio Grande do Norte.
Disposto a cometer o crime, o trio veio até a Alagoas e sequestrou Camila com o intuito de levar a jovem até o Rio Grande do Norte. A polícia desconhece a razão da mudança de planos que culminou no assassinato.
"O que sabemos é que Shedrick cometeu o crime com a ajuda de José Adailson e Danilo. Não sabemos o que o fez mudar os planos de ir para o Rio Grande do Norte, mas algo aconteceu no caminho e eles assassinaram Camila em Pernambuco", explicou o delegado.
Ao CadaMinuto, Lucena afirmou que o disparo que resultou na morte de Camila foi deflagrado por José Adailson. O primeiro disparo foi deflagrado por Shedrick. "O ex-marido disparou contra a jovem e ela ficou agonizando. Nesse momento Shedrick teria pedido para José Adailson segurar as mãos de Camila para que ela atirasse contra ele e eles pudessem morrer juntos. Foi nesse momento que José Adailson disparou contra Camila na cabeça", explicou o delegado.
José Adailson está foragido. A Polícia está aguardando a apresentação de Danilo para que o crime possa ser esclarecido.
Veículo localizado
Durante esta tarde, a polícia do Rio Grande do Norte localizou o veículo de Camila. O carro, um Fox branco, foi visto pela última vez no bairro Felipe Camarão, em Natal, no Rio Grande do Norte. O veículo estava sendo conduzido por Gustavo Pereira de Oliveira, que afirmou que o carro tinha sido emprestado por um colega, cujo nome não foi revelado.