Atualizada às 22h07
Durante assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (14), membros da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) discutiram as ações a serem tomadas pelo Governo do estado para valorização e direitos da categoria.
Para o presidente da Assomal, major Wellington Fragoso, os militares precisam se unir na luta pelos direitos da categoria. “A gente precisa se unir mais e cobrar mais. O Governo não convence com a Lei de Responsabilidade Fiscal, porque o realinhamento salarial da Polícia Militar causaria o impacto insignificante de 0,34% na folha”, critica Fragoso.
De acordo com o presidente do Conselho deliberativo da Associação dos Oficiais Militares da PM e Corpo de Bombeiros (Assomal), Ivon Berto, as principais reivindicações estão relacionadas ao realinhamento salarial e a transferência de oficiais da polícia presos no presídio Baldomero Cavalcanti para uma organização militar.
“A reunião de hoje foi muito salutar. Na ocasião, os oficiais votaram algumas ações a serem tomadas e demonstraram interesse em participar de atividades que buscam a valorização da categoria; isso é importante para que possamos reivindicar os nossos direitos que foram perdidos”, afirmou o coronel Berto.
Sobre as reivindicações, Coronel Berto defendeu o realinhamento salarial como forma de valorização do governo de Alagoas e de motivação dos militares. “O governo parece não entender que 0,34% do orçamento dele se transforma em motivação e valorização para a categoria”, explicou.
Ivon Berto e major Fragoso afirmam que vão exigir a construção de um presídio militar no Quartel da Polícia Militar, localizado no bairro do Trapiche. “O militar não pode ficar preso num presídio civil. Isso é inaceitável”, enfatiza Fragoso.
Já para o coronel Luiz Carlos, do Comando de Policiamento do Interior, a categoria não tem sido tratado como prioridade pelo Executivo. “Nossa categoria está passando por dificuldade e temos que exigir tratamento igualitário ao dado às outras instituições responsáveis pela segurança pública. Nossos salários estão defasados e o Governo do Estado não cumpre com nossos acordos”, disse o coronel.
Nova Assembleia
Na próxima quinta-feira (21) haverá nova assembléia na Assomal. “Na próxima reunião vamos decidir uma data para que os coronéis sigam até o Palácio do Governo para se reunir com o governador e discutir nossa pauta de reivindicações. Os oficiais ficarão na frente do prédio todos fardados em protesto contra a indiferença do Executivo com a nossa categoria”, conta o coronel Ivon Berto.