Vigilantes e membros do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas (Sindvigilante), iniciaram desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (09), uma manifestação, um dia depois da prisão de um profissional da área em um incidente no bairro do Centro, bem como as recentes demissões por parte da empresa Prosegur.

O protesto teve início às 05h30 da manhã, quando vários vigilantes estavam largando de seus postos de trabalho e iniciaram a manifestação em frente a sede da empresa, na Avenida Cabo Reis, bairro do Trapiche e em seguida, seguiram em caminhada, com a participação de várias motos e carros de som pela Avenida Siqueira Campos e por fim, na Praça Deodoro.

De acordo com o presidente do sindicato, José Cícero Ferreira, a manifestação se dá pela revolta dos profissionais com os recentes acontecimentos com a categoria. “A categoria é unida e por isso está aqui hoje, protestando contra os desmandos, tanto da Polícia Militar que prendeu o nosso companheiro de forma arbitrária, quanto da empresa que tem perseguido e demitido funcionários e ainda alegam justa causa”, afirmou.

Nesta terça-feira, o motorista do carro forte da empresa Adielson Martins foi preso após se recusar a sair do carro a pedido da Polícia Militar, que pedia a retirada do veículo da faixa de pedestre no cruzamento da Praça Deodoro.

Diante da situação, o representante do sindicato explicou o caso. “A PM exagerou nas atitudes com o nosso companheiro. Entendo que o local era proibido, mas quando o carro para e outros homens descem para abastecer algum caixa, o veículo não pode ser retirado do local ou ser aberto, seja lá para quem for, apenas com autorização da empresa”, explicou.

A outra reclamação da categoria e refere as recentes demissões por parte da empresa Prosegur, que estaria perseguindo e demitindo funcionários novos e antigos, alegando ainda justa causa, o que lhe permite não pagar os encargos que o trabalhador deve receber.

“Nos últimos quatro ou cinco meses foram cerca de 80 demissões por justa causa, com pais de família ficando sem saber o que fazer e sem dinheiro para receber”, criticou José Cícero.