AMA altera data de evento por causa da greve dos bancários

08/10/2013 18:31 - Paulo Chancey
Por Paulo Chanccey
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A Associação dos Municípios Alagoanos – AMA adiou a 1ª.  etapa de Arapiraca, do curso de formação de pregoeiros e capacitação de servidores municipais em licitações e contratos. O evento faz parte do programa de apoio institucional aos municípios, e estava programado para acontecer nos próximos dias 10 e 11 de outubro, entretanto, as inscrições não vinham sendo consolidadas em função das dificuldades dos inscritos em efetuarem os pagamentos pela rede bancária.

Segundo Eliane Amorim Merten, diretora da Master Consultoria, encarregada da realização do evento, o adiamento mostrou-se inevitável, e foi decidido em comum acordo com a Superintendência da AMA, considerando os transtornos causados em decorrência da greve dos bancários, que tem impossibilitado a consolidação (com pagamento) das inscrições já realizadas e inviabilizando outras novas. Segundo ela, todo evento envolve planejamento que inclui composição de custos baseado na perspectiva de um número estimado de participantes, o que não estava sendo possível em função da indefinição quanto ao encerramento do movimento.

A organização do evento informou que a realização do evento está prevista agora para os dias 11 e 12 de novembro no mesmo local (Escola de Governo de Arapiraca), e que ficam mantidas todas as inscrições já realizadas e continuam abertas as inscrições, que poderão ser feitas pelo site www.master-al.com.br ou na própria sede da associação.

A greve dos bancários que nesta terça-feira, 8 completa 20 dias, embora seja um movimento justo, tem interferido na rotina diária de pessoas e instituições e causando muitos transtornos, tendo em vista o grande volume de ações que dependem dos serviços bancários, e até o presente momento não há indicativos de que o movimento grevista acabe, tendo em vista o radicalismo das partes (bancários e Fenaban). Os bancários exigem 11,93% de reposição de perdas salariais, enquanto que a Fenaban, que já ofereceu 6,1%, avançou para 7,1%, no entanto a categoria afirma que a proposta dos “patrões” não atende às reivindicações.

Por todo País são milhares de agências completamente fechadas. Nem mesmo os chamados 30% de serviços essenciais parecem estar sendo cumpridos pelos grevistas. Não há com fazer pagamentos nos cashs, pois pra isso é preciso depositar dinheiro nas contas, e na maioria das agências até os envelopes para depósito foram recolhidos, e ainda que estivessem lá, não haveria quem os recolhesse para proceder a compensação.

Por conta dessa “queda-de-braço”, profissionais, pessoas, empresas, órgãos públicos e  prefeituras vêm-se obrigados a alterar suas agendas.

A população espera, impacientemente, que as partes cheguem a um denominador comum, pois esse impasse, além de angustiante já está se revelando de alguma forma prejudicial.

 

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