Durante reunião entre o Comando do Policiamento da Capital (CPC) e a Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) ficou decidido que uma comissão irá acompanhar, juntamente com a Polícia Civil, as investigações do assassinato do sargento Roberto Barbosa, morto quando estava em um churrasquinho no bairro do Graciliano Ramos, no dia 15 de setembro.

O pedido foi protocolado pela entidade, na tarde desta terça-feira (24), no Palácio República dos Palmares e no quartel da Polícia Militar. De acordo com os membros da comissão, a equipe tem como objetivo acompanhar as investigações da morte do sargento e cobrar celeridade na prisão dos envolvidos. Até o momento, quatro pessoas foram presas.

O comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda (BPGd), major Mário Xavier, informou que a polícia militar já tem pistas do autor do disparo, mas que os detalhes não podem ser divulgados para não atrapalhar as investigações. Até agora, quatro pessoas foram presas acusadas de participação no crime.

A esposa do sargento Barbosa, Juliana, afirmou esperar que o crime seja elucidado e que a arma  seja encontrada para que outros crimes sejam evitados.

Na reunião, estiveram presentes a esposa do sargento Barbosa, Juliana, o comandante do CPC, Coronel Neuton Boia, o comandante do BPGd, major Mário Xavier, o presidente da ASSMAL, subtenente Teobaldo de Almeida, o vice-presidente, subtenente Nelson Menezes, e os diretores da ASSMAL sargento Gédson, sargento Cabral e sargento Joseilton.

Apoio aos familiares do sargento

O presidente da ASSMAL, subtenente Teobaldo de Almeida, lamentou a morte do policial e se colocou a disposição da família do sargento. “Este é um momento triste para a corporação, pois mais um companheiro se vai vítima da violência. A situação do estado é crítica e lamentamos muito ter perdido o sargento Barbosa. Para família também é uma perda muito grande. Queremos a prisão de todos os envolvidos no crime”.

Almeida ressaltou ainda que a PM não está passando por conflitos internos. “Vale esclarecer ainda que a PM não está passando por uma briga interna. Por isso, acreditamos no caráter do comandante do CPC e no seu respeito com os oficiais e praças”, disse o presidente da entidade.

Número de Homicídios

O coronel Neuton Boia também aproveitou a oportunidade para mostrar um gráfico com os números de homicídios ocorridos em Maceió neste mês de setembro. De acordo com dados da PM, 51 assassinatos aconteceram na capital alagoana. O número é considerado abaixo da média esperada.

“O número de homicídios está diminuindo. Trabalhamos com a média de 70 homicídios mensais. Mas este mês, registramos 51 mortes. Menos do que a média esperada”, finalizou o comandante do CPC.