Dias após o desaparecimento do policial civil da delegacia de Palmeira dos Índios, José dos Santos Oliveira, o delegado geral da PC, Paulo Cerqueira, designou uma comissão especial formada por três delegados que iniciaram os trabalhos desde o último sábado. A comissão irá investigar o caso e se o corpo encontrado carbonizado em um veículo em Igaci é do servidor.

A comissão é presidida pelo diretor do DPJA-2 (Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2), delegado Nilson Alcântara; diretora da Deic (Diretoria Especial de Investigação e Capturas), delegada Ana Luíza Nogueira, e pelo Cícero Lima, titular da Delegacia de Homicídios.

As investigações foram iniciadas tão logo um corpo carbonizado foi encontrado no interior de um veículo pertencente ao policial civil, sendo também achado um colete a prova de balas com o nome da instituição. A primeira apuração foi feita pelo delegado plantonista na Regional de Palmeira dos Índios, Itamar Uchôa, que conduziu o diretor da Área-2 ao local do crime.

Apesar de haver indícios de que o corpo seja do agente da PC, a polícia solicitou a realização de exames periciais para a confirmação, ou não dessa hipótese.

Mesmo com o trabalho de investigação sendo iniciado desde sábado, a portaria nomeando a comissão encarregada do caso será publicada na edição desta terça-feira (24) no Diário Oficial do Estado.

O CASO

José dos Santos, mais conhecido como 'Zé', saiu da DP para jantar e não retornou mais ao trabalho. Um corpo encontrado totalmente carbonizado horas depois, dentro da mala de um veículo, no Sítio Barreiras, localizado na zona rural do  Município de Igaci, por isso, existe grande possibilidade do corpo ser do servidor público.

O 10º Batalhão da Polícia Militar, recebeu a denúncia de que um carro abandonado estava em chamas. Guarnições se dirigiram até o local e constataram o fato. No momento em que os militares se aproximaram do veículo para realizar uma averiguação do que havia ocorrido, os policiais encontraram o corpo.

Segundo informações dos militares que atenderam a ocorrência, a vítima havia trabalhado por muitos anos, inclusive como escrivão, na delegacia do município onde foi encontrado morto. A polícia ainda não tem pistas sobre os autores do crime.