O empresário Walmer Almeida da Silva, preso na operação Abdalônimo, acusado pelos crimes de sonegação de impostos, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e porte ilegal de arma, deixou a prisão nesta semana. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa Gedir Cavalcante, nesta sexta-feira (06).
No último dia 19, Almeida teve o pedido de prisão prorrogada pela Polícia Federal que conduz as informações. A operação ocorreu no dia 15 de agosto, onde foram presos o empresário, a irmã Vitória Zoolo, um contato e mais dois funcionários. Ação ocorreu em Maceió, Arapiraca, Anadia e na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
Segundo a PF, o empresário ostenta um altíssimo padrão de vida possuindo diversos imóveis, carros superesportivos, um avião e um helicóptero. A Receita Federal informou que o investigado não declarou renda auferida condizente ou mesmo os bens que possuía.
Com o avanço das investigações a Polícia Federal descobriu que o suspeito se utilizava de subterfúgios criminosos, tais como a falsificação de documentos, criação de empresas de faixada e a ocultação de bens, mediante a utilização de terceiras pessoas, ou “laranjas”. Os bens e as empresas eram registrados em nome de familiares do investigado e o esquema servia para sonegar os impostos devidos pelas empresas.
De acordo com a PF, os acusados lesaram a Receita Federal em cerca de R$ 300 milhões.