Diante dos freqüentes assaltos em casas e estabelecimentos no balneário do Francês, no município de Marechal Deodoro, muitas são as críticas referentes à segurança na cidade. O CadaMinuto questionou Polícia Militar e Civil da região, que discordaram sobre o policiamento e as ações criminosas.
Em menos de 24 horas, foram duas invasões em residências onde bens materiais foram levados e proprietários de residências feitos de refém. Além disso, desde o início do ano vários registros de estupro, assaltos à estabelecimentos e outras ações criminosas vem sendo notificadas no Francês.
Diante disso, a população cobra respostas da segurança pública no município. A reportagem do CadaMinuto questionou o Comandante da 5ª Companhia Independente de Marechal Deodoro, Capitão Renilson, que negou a freqüência dos assaltos, mas afirmou o trabalho que vem sendo feito para coibir os crimes.
“Esses assaltos aconteceram nos últimos dias. Estamos intensificando operações na região para buscar pistas desses meliantes, que por sinal, estão alternando horários. Fizeram o primeiro pela manhã, promovemos rondas e eles voltaram para fazer a noite”, disse.
Indagado sobre possíveis pistas sobre os assaltantes e se existe a possibilidade de ser uma quadrilha, o militar atribui a Polícia Civil a responsabilidade. “Neste caso, nós trabalhamos na segurança ostensiva, com rondas e operações, inclusive com a ajuda do Bope. Com relação as pistas, quem deve ter essas informações é a Polícia Judiciária”, afirmou.
Diante da recomendação, o recém chegado ao município, delegado Jobson Cabral, criticou o acúmulo de processos na delegacia, bem como baixo efetivo de PM’s no município. “Cheguei faz apenas uma semana e me deparei com uma situação que terei de trabalhar para solucionar. São 492 inquéritos acumulados e vejo que, se tivéssemos viaturas suficientes rodando a noite, não teríamos esses assaltos”, afirmou.
Com relação aos depoimentos das vítimas de assaltos nos últimos dias, o delegado deixou claro que ainda espera por esclarecimentos. “Apenas três pessoas vieram fazer boletim de ocorrência. Diante da postura deles, é que vamos marcar datas pare os depoimentos”, disse.