O Baobá  é uma árvore secular originária da África e  testemunha viva da história, que chega até aos 6.000 anos de idade. É  uma das árvores mais antigas da terra. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o Baobá, quando adulto, é considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro

Na praça do Skate localizada no bairro da Ponta Verde, Maceió,  existe um exemplar da árvore, talvez a única da capital e para preservá-la, a vereadora por Maceió, Heloisa , entrou com um requerimento (Projeto de Indicação e Emenda ao Orçamento) para que  o prefeito Rui Palomeira declare o Baobá, que lá existe, como imune de corte ,e em decorrência disso promova o monitoramento das condições fitossanitárias na árvore e providencie a proteção do seu tronco, copa e entorno para evitar danos à sua vitalidade, conforme estabelece a Lei 12.651 em seu Art. 70 (inc. 3º).

Segundo Heloisa Helena: “A cidade de Maceió possui um único exemplar dessa árvore rara (aliás, excetuando o da Serra da Barriga é de fato o único de Alagoas), extremamente difícil de reprodução, eivada de preconceitos e hoje infelizmente serve vergonhosamente de banheiro público. Essa bela árvore, certamente lá está pela semente sobrevivente por aqui deixada por filh@s  da África que há centenas de anos foram arrancados das suas famílias e da sua Pátria para a maldição da escravidão!”

O  baobá é considerado o  organismo vivo da  ancestralidade africana e um patrimônio imaterial das africanidades alagoanas,  e como tal merece ser protegido, daí, mediante o requerimento da vereadora Heloisa Helena sugerimos ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira, o tombamento da árvore assim como fez a prefeitura de Recife, que a partir  do Decreto municipal nº 11.575/1980, caput, de  23.05.1980, realizou a cerimônia de tombamento do Baobá da Praça da República, em Recife, com a presença de integrantes do Balé Nacional do Senegal, em excursão na capital pernambucana (BRAGA,1984; 1986; DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 24/5/1980).

Com a palavra, também a Fundação Cultural Palmares!