O secretário de Defesa Social, Dário Cesar, afirmou, na tarde desta terça-feira (25), que Alagoas registrou redução no número de homicídios de jovens nos primeiros cinco meses do ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Na faixa etária entre 18 e 24 anos, os índices de crimes violentos letais intencionais (CVLI) foi de 1,3%.

Ontem, a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL) o relatório com o número de assassinatos praticados contra jovens em Alagoas. Comparados com os números do ano anterior, houve uma elevação de quase 10% no número de jovens que morreram no estado. Somente nos primeiros cinco meses do ano, a comissão registrou 524 homicídios. Alagoas registrou uma média superior a 100 assassinatos por mês.

Mas segundo os dados do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac) da Defesa Social, entre janeiro e maio de 2012 foram registrados 320 homicídios na faixa etária, enquanto este ano o número ficou em 316. Nesta faixa etária os índices de redução foi menor que a média geral, que fica em torno de 10%, desde que Alagoas aderiu ao programa Brasil Mais Seguro em junho do ano passado. Para se ter uma ideia, a redução na faixa entre 25 e 29 anos foi de 15,8%.

Dário Cesar explicou que os dados do Neac, da Defesa Social, seguem um rigoroso processo de coleta que conta, inclusive, com a pulseira de identificação cadavérica que acompanha o corpo desde sua entrada no IML, ganhando um número.

“Nossa lista é nominal e todos os corpos recebem uma pulseira com um número. Os dados são de total confiança e credibilidade ao ponto das estatísticas serem citadas em cadeia nacional pela presidente da República Dilma Roussef”, frisou o secretário.

Sobre a divulgação de estatísticas pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que aponta crescimento no número de homicídios de jovens, Dário Cesar enfatizou que desconhece a metodologia da pesquisa feita pela entidade, ressaltando que a estatística da Defesa Social é publicada mensalmente com números e nomes de vítimas para que possam ser consultados por todos os alagoanos.