A Central de Polícia de Maceió vai mudar de nome e de endereço. A unidade policial localizada no bairro do Prado, a partir do próximo dia 19 (quarta-feira) passa a se chamar Central de Flagrantes  e atenderá à população na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em frente ao Hospital do Açúcar - prédio onde já funcionaram a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) e a Casa de Custódia II.

A entrega da nova sede estava prevista para o próximo dia 17, mas a data foi adiada em virtude de ajustes finais para a transferência.
 

O delegado-geral Paulo Cerqueira, na quinta-feira (13), visitou o prédio da nova sede que passou por ampla recuperação, e anunciou que o local oferece maior conforto às pessoas que precisam dos serviços da instituição. Além dos maceioenses, a unidade atende a municípios situados na região metropolitana.
 

O secretário de Defesa Social, Dário César, já confirmou presença à inauguração, que poderá ser prestigiada também pelo governador Teotonio Vilela Filho.

Com a mudança, uma sala será instalada para o apoio a vítimas de crimes. Crianças, mulheres e idosos terão atenção especial nesse local. Haverá também dependências específicas para os registros de BOs (Boletins de Ocorrência) com a vantagem de que a estrutura física foi montada de tal forma que as pessoas que buscarem estes serviços não cruzarão com os presos, que chegarão por outra entrada. Um espaço do prédio será reservado para servir como custódia dos policiais civis que cometerem infrações penais.
 

Na terça-feira (11), o delegado-geral reuniu-se com todos os delegados que trabalham na unidade policial plantonista para discutir medidas que possam aprimorar o funcionamento da Central, inclusive dando agilidade às suas atividades. A reunião teve as presenças da delegada-geral Adjunta, Kátia Emanuelly, e do diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM), Carlos Reis.

O prédio da nova sede foi recuperado com recursos próprios da instituição e vai oferecer também melhores condições de trabalho aos delegados e policiais civis.

A Central atua com oito delegados e mais de 100 policiais – entre agentes e escrivães – que lavram flagrantes de pessoas presas na capital e região metropolitana. Por cada 24 horas, são dois delegados plantonistas e seis cartórios que permitem atendimento mais ágil aos casos.
 

De acordo com o delegado-geral, esse modelo agiliza tanto o trabalho na Central como nas delegacias distritais e especializadas onde as equipes atuam apenas nas suas atribuições. Os titulares de distritais e especializadas e suas equipes estão dispensados dos plantões – noturnos, feriados e dos fins de semana - que anteriormente eram obrigados a cumprir, podendo se dedicar com exclusividade ao trabalho investigativo.

Com a transferência, o prédio onde funciona hoje a Central, no bairro do Prado, será ocupado por outros Distritos da Capital, como parte do projeto que visa à implantação das Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs).
 

“A Polícia Civil vem intensificando as suas ações para combater a criminalidade, tanto na parte operacional como na melhoria dos serviços prestados à comunidade, conforme planejamento definido com o secretário Dário César, da Defesa Social, e seguindo as diretrizes traçadas pelo governador Teotonio Vilela Filho”, conclui Paulo Cerqueira.