As empresas de ônibus de Maceió oferecem ferro-velho e querem dinheiro novo.
E Ricardo Mota escreve em seu blog, a verdade verdadeira: O não cumprimento das leis nos deixa a margem do caminho. Afinal para que servem as leis?
Um otário na Fernandes Lima, terça-feira, 15h.
Já neste horário, a Avenida Fernandes Lima está um inferno – pior do que em outros dias.
Vindo da Gruta, em direção ao Centro, o engarrafamento é gigantesco. Em mais de vinte minutos faço o trajeto entre a saída da Avenida Rotary e o quartel do Exército.
Parado no meio da pista, um caminhão velho – de uma distribuidora, presume-se – está quebrado e fazendo fumaça. A carga que leva é desproporcional: dezenas de botijões de gás.
Existe uma lei – aliás, há várias – que proíbe o fluxo de veículos de carga no horário comercial na infernal Fernandes Lima.
Quem a cumpre?
Que apareça o primeiro otário.
Superado o primeiro obstáculo, o trânsito se abre à frente. Por pouco tempo.
Novo engarrafamento. Mais vinte minutos e chegamos às proximidades do Shopping Cidade. Surge, então, a razão do novo transtorno: um ônibus da Real Alagoas está parado, quebrado na pista.
A empresa, como todas as demais que fazem o transporte coletivo urbano de Maceió, quer o aumento do preço da passagem de ônibus.
Oferecem ferro-velho e querem dinheiro novo.
Tem sido sempre assim.
Dessa vez, seguramente, nós já sabemos quem será o otário a pagar a conta.
http://blog.tnh1.ne10.uol.com.br/ricardomota/
Comentários
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.
Carregando..