As empresas de ônibus de Maceió oferecem ferro-velho e querem dinheiro novo.

12/06/2013 16:13 - Raízes da África
Por Arísia Barros

E Ricardo Mota escreve em seu blog, a verdade verdadeira: O não cumprimento das leis nos deixa a margem do caminho. Afinal para que servem as leis?

Um otário na Fernandes Lima, terça-feira, 15h.

Já neste horário, a Avenida Fernandes Lima está um inferno – pior do que em outros dias.

Vindo da Gruta, em direção ao Centro, o engarrafamento é gigantesco. Em mais de vinte minutos faço o trajeto entre a saída da Avenida Rotary e o quartel do Exército.

Parado no meio da pista, um caminhão velho – de uma distribuidora, presume-se – está quebrado e fazendo fumaça. A carga que leva é desproporcional: dezenas de botijões de gás.

Existe uma lei – aliás, há várias – que proíbe o fluxo de veículos de carga no horário comercial na infernal Fernandes Lima.

Quem a cumpre?

Que apareça o primeiro otário.

Superado o primeiro obstáculo, o trânsito se abre à frente. Por pouco tempo.

Novo engarrafamento. Mais vinte minutos e chegamos às proximidades do Shopping Cidade. Surge, então, a razão do novo transtorno: um ônibus da Real Alagoas está parado, quebrado na pista.

A empresa, como todas as demais que fazem o transporte coletivo urbano de Maceió, quer o aumento do preço da passagem de ônibus.

Oferecem ferro-velho e querem dinheiro novo.

Tem sido sempre assim.

Dessa vez, seguramente, nós já sabemos quem será o otário a pagar a conta.

http://blog.tnh1.ne10.uol.com.br/ricardomota/

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