O prefeito Rui Palmeira e o secretário Municipal de Saúde, João Marcelo Lyra, deram a primeira gotinha da vacina contra a poliomielite abrindo assim oficialmente a campanha neste sábado, do Programa Nacional de Imunização (PNI) no município. O Dia D foi lançado dentro da programação do Projeto Bairro Vivo, no conjunto Graciliano Ramos. A abertura foi feita na Unidade Básica de Saúde Graciliano Ramos.
O prefeito convocou a população para a imunização. “A poliomielite foi erradicada no país, e essa vacinação é justamente para mantermos esse cenário. O Bairro Vivo é um bom momento para chamar a população para vacinar seus filhos. São muitos os postos fixos e volantes espalhados por toda a cidade”, disse o prefeito.
O secretário de Saúde, João Marcelo Lyra, reforço a convocação feita pelo prefeito. “A campanha é importantíssima. É só uma gotinha, não tem nenhum incômodo. O Brasil já há 20 anos não tem um caso de poliomielite e para continuar com isso temos que fazer essa vacinação com muito ímpeto. Por isso convocamos toda a população para comparecerem aos postos de atendimento”, disse o secretário.
Coordenada em todo país pelo Ministério da Saúde, a Campanha tem como meta vacinar em Maceió toda a população infantil na faixa etária de 6 meses a menor de 5 anos, num total de 68 mil crianças. Este ano, as crianças com idade até 6 meses não farão parte da mobilização, por receberem as doses adequadas contra a doença – na forma injetável – dentro do calendário normal de vacinação.
No Dia D, além das unidades de saúde, serão disponibilizados à população, das 8h às 17h, mais de 110 postos volantes, instalados em locais como escolas, supermercados, associações de bairros e shoppings, espalhados por todos os bairros da cidade, facilitando o acesso de todos à vacina. Além da pólio, todas as vacinas do calendário básico de imunização serão disponibilizadas, mas apenas nas unidades de saúde, onde poderá ser feita a análise da situação vacinal das crianças e atualização.
A doença
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças de até 5 anos. É transmitida pelo poliovírus que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O poliovírus se desenvolve na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.











