Em um final de semana violento o Instituto Médico Legal (IML) registrou a entrada de vinte e sete corpos. Dezesseis foram vítimas de armas de fogo, sendo doze registrados pela unidade de Maceió. Mortes por arma branca, acidente de trânsito, choque elétrico e afogamento também foram registrados. Dois corpos deram entrada sem definição do instrumento utilizado em seus assassinatos e outro foi recolhido em estado de putrefação.
Os homicídios por arma de fogo continuam liderando o ranking de entrada de corpos no IML. Foram doze ocorrências desse tipo atendidas pela unidade de Maceió entre a manhã de sábado (25) e a desta segunda-feira (27). Sete ocorreram na própria capital.
Adeilson José Ferreira, 29, foi uma dessas vítimas. Ele foi executado após tentar roubar um estabelecimento comercial, localizado na Avenida Cleto Campelo, no bairro do Jacintinho. Ele foi baleado nas costas pelo dono mercadinho que tentou assaltar, não resistiu a gravidade dos ferimentos e entrou em óbito no local.
Outros quatro homicídios por arma de fogo foram registrados na capital, mas ocorreram no interior, como a morte do empresário José Antônio de Oliveira, 33. Ele foi assassinado em um posto de combustível, localizado na rodovia BR-101, na cidade do Pilar. De acordo com a Polícia Militar, o crime foi praticado por dois homens, que estavam em um veículo Gol de cor branca. Uma testemunha relatou que os criminosos chegaram ao local e pediram para abastecer o veículo e pouco tempo depois deflagraram os disparos.
Uma vítima de arma branca, outras duas de acidente de trânsito, uma por choque elétrico e outra em estado de putrefação também deram entrada em Maceió, além do jovem Everton Cardoso Floresta, 24, que foi encontrado morto com vários hematomas e um corte profundo no pescoço, segundo a polícia, sinais de que ele pode ter sofrido tortura.
Em Arapiraca foram registrados dois homicídios por arma de fogo, um por arma branca, duas mortes por acidente de trânsito, uma por afogamento, uma em que o instrumento da morte não foi identificado e dois casos de choques elétricos como o de Cristiano Bispo de César, 34. Ele estava completamente molhado da chuva e com claros sinais de embriaguez quando subiu no poste de alta tensão para fazer uma ligação clandestina e recebeu uma forte descarga elétrica, ficou agarrado no fio e posteriormente caiu.