Vinte e dois corpos deram entrada no Instituto Médico Legal da manhã de sábado (06) a desta segunda-feira (08), sendo dezoito deles na unidade de Maceió e quatro na de Arapiraca. Os homicídios por arma de fogo continuam liderando os motivos das mortes. O caso que mais chamou atenção foi o de um bebê de dois meses que morreu asfixiado.
Dez homicídios por arma de fogo foram registrados no IML da capital, quatro deles ocorreram em Maceió como os de Cristiano Félix da Silva morto a tiros na tarde de sábado (6), no conjunto Claudionor Sampaio, no Jacitinho. O crime aconteceu após a vítima ser abordado por outro homem em uma rua que fica atrás do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE).
No domingo (07) Antonio Ruiteberg da Silva, 18, foi morto na Travessa da Sorte, no bairro do Barro Duro. Ele foi atingido por cinco disparos de arma de fogo praticado por indivíduos não identificados, que fugiram após a prática do crime.
Também foram registrados na unidade três mortes por acidente de trânsito, uma por queda, outra por morte clínica, um envenenamento, outro afogamento e um espancamento. Neste último caso a mulher foi encontrada morta por populares dentro de uma casa em construção nesse sábado (06), na região da Mata do Rolo, em Rio Largo. Ela estava com um saco plástico na cabeça e com a boca e mãos amarradas.
Maria Antônia Vieira de Lima, 35, era doméstica e segundo parentes tinha saído de casa na manhã deste mesmo dia para trabalhar. O corpo da mulher foi encontrado seminu, as roupas jogadas no local do crime aparentavam trajes de dormir e bem ao lado uma camisinha, o que segundo os policiais que atenderam a ocorrência pode indicar que a vítima também tenha sofrido violência sexual.
Em Arapiraca três homicídios por arma de fogo foram registrados, mas o caso que mais chamou atenção foi o de uma morte por asfixia mecânica. A vítima foi um bebê de apenas dois meses, que segundo relato dos pais pode ter morrido enquanto dormia entre eles.
Por volta das 4h30, eles perceberam que a criança não estava respirando e a levaram para o hospital da cidade onde foi constatado o óbito e em seguida o corpo levado para o IML.