Um laudo pericial em objetos encontrados no local do crime, deverá fornecer a Polícia Civil a principal linha de investigação do crime bárbaro que vitimou a pequena Juliana dos Santos, de apenas 8 anos de idade, há oito dias no povoado de Sauaçuhy.

O CadaMinuto buscou contato como o delegado responsável pelo caso, Marcos Vinicius, mas os telefones estavam, desligados. Porém, o coordenador da Delegacia de Homicídios, Cícero Lima, que acompanha todos os casos da unidade, deixou claro que o laudo pericial irá clarear a investigação.

“Os objetos encontrados no local foram encaminhados para o Instituto de Criminalística, que está analisando e irá nos mandar esse laudo pericial. Acredito que com esse material, nós teremos uma linha de investigação a seguir”, disse.

A “certeza” que o delegado tem na possível linha de investigação, se dá por conta dos depoimentos que foram colhidos de familiares e pessoas próximas da criança, que já fornecem pistas contundentes a Polícia Civil.

Questionado sobre os indícios de que um primo poderia ser o autor do crime e o fato de tios da pequena Juliana terem sido mortos na mesma região, o delegado não comentou detalhadamente, mas deixa claro que tudo isso foi investigado.

“Não podemos entrar em detalhes que podem nos levar aos autores do crime. Não tem nada definido e claro, mas essa situação foi sim investigada e junto com os próximos depoimentos e o laudo pericial, é bem provável que cheguemos ao assassino”, afirmou.

Com 30 dias para ser concluído, o inquérito deve ser finalizado dentro do prazo, mas, a entrega do laudo pericial por parte do Instituto de Criminalística (IC), será fundamental para a sequência cronológica do bárbaro crime.

O CASO

Após horas de busca, o corpo da menor Juliana dos Santos, de apenas oito anos foi encontrado às margens da AL 101 Norte, no povoado de Sauaçuy, Depois de ter deixado a sua residência para ir na casa da avó.

 O desaparecimento de Juliana aconteceu no dia 19, por volta das 7h da manhã. Familiares ficaram desesperados com o sumiço e chegaram a acionar a Polícia Civil e o Conselho Tutelar, mas as buscas não foram exitosas. Vizinhos e amigos da família também auxiliaram as buscas e estão revoltados com a crueldade do crime.  

O corpo foi encontrado dentro de um mangue nas proximidades do terminal de ônibus. Segundo testemunhas, Juliana com o corpo coberto por palhas de coqueiro, sem roupa e apresentava sinais de violência sexual. O local é justamente, a poucos metros da casa onde a avó mora.