O segundo depoimento do dia no julgamento do Caso Paulo Bandeira foi do ex-motorista da Prefeitura de Satuba, Marcelo José dos Santos, um dos quatro acusados no assassinato do professor. Marcelo confirmou que fora nomeado chefe de gabinete do prefeito Adalberon Moraes, que em seu depoimento disse que essa nomeação nunca ocorreu.
Perguntado pelo juiz Jonh Sillas se a acusação de que ele havia participado do crime era verdadeira, Marcelo disse que não. Questionado pelo magistrado a quem ele atribuía o assassinato do professor Paulo Bandeira, Marcelo disse que “não sabia que praticou o crime”.
Marcelo contou que estava em uma obra na cidade de Satuba quando soube da morte de Paulo Bandeira. Ele disse que a informação foi dada por um outro motorista que residia no município. Marcelo revelou também que foi ao local onde o corpo do professor foi achado, mas garantiu que não encontrou Adalberon lá.
O ex-motorista da Prefeitura confirmou o que foi dito por Nancy Lopes Pimentel, diretora da Escola Josefa da Silva Costa, que Adalberon havia sido informado sobre os horários que Paulo Bandeira trabalhava.
“Eu procurei a Nancy, ela me mostrou onde ficava a máquina de ponto e me entregou os horários do professor. Eu cheguei na Prefeitura, bati na porta do gabinete e entreguei o material ao prefeito”, relatou Marcelo que, ao ser indagado pelo juiz se tinha medo de Adalberon, respondeu que não.