O deputado Marco Feliciano, do Partido Social Cristão, agora presidente da Comissão dos Direitos Humanos  afirma que a "Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. 

Como também em 30 de março de 2011 postou em rede social que: "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". 

Marco Feliciano também é pastor, um homem de Deus e como tal deveria pregar o mandamento sagrado do Pai Maior que ele diz representar: Amai-vos uns aos outros, como EU vos amei, mas Marco Feliciano, o pastor, sofre urticária ao pensar em negros e gays como humanos com direito a ter direitos.

O grande sonho de Marco Feliciano é ser presidente da República.

Marcos Feliciano promove um visível apartheid entre povos, assim como bem o fizeram, outros personagens  da história universal e por isso responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato.

E no Brasil da democracia, Marcos Feliciano foi eleito presidente da importante  Comissão dos Direitos Humanos, da Câmara Federal.

A Comissão dos Direitos Humanos tem como principio básico a defesa e respeito  “acima de qualquer valor religioso a todo e qualquer ser humano, dentre os quais estão: ‘indígenas, migrantes, homossexuais e afro-descendentes’”

Existe uma incongruência nessa história: Se o deputado-pastor Marco Feliciano é contra gays, negros e tantos outros como pode presidir uma Comissão para defendê-los?

A Comissão de Direitos Humanos deve ser plural e democrática. O fato é que Marco Feliciano não nos representa.

E hoje, domingo, 17 de março, às 14 horas, defronte ao Clube Alagoinhas acontece a grande  mobilização, quando o povo das Alagoas incorpora  a voz do país no dizer: Fora Feliciano! 

 Você não vai ficar de fora, vai?