Acusado na morte da estudante de fisioterapia Giovanna Tenório, o comerciante Antônio de Pádua Bandeira, conhecido por Toni Bandeira, voltou a ser preso neste domingo (17). Ele foi flagrado dirigindo embriagado por uma blitz na cidade de Rio Largo. Encaminhado à Central de Polícia, no bairro do Prado, ele tentou pagar fiança, mas por possuir antecedentes o pedido não foi aceito.
Os policiais que fizeram a abordagem relataram que Bandeira ainda teria tentado furar o bloqueio policial. Ele chegou a abandonar o carro, mas foi preso em flagrante.
Segundo a delegada de plantão, Maria Aparecida, o acusado foi ouvido, autuado e encaminhado a Casa de Custódia de Maceió. Ela explicou que no caso dele não cabe aceitação do pedido de fiança porque em 2011 ele e a esposa Mirella Graconato, foram apontados como autores intelectuais no assassinato de Giovanna. O crime teria sido motivado por ciúmes.
Toni estava em liberdade desde março de 2012, quando após receber parecer favorável do Ministério Público Estadual (MPE), o desembargador Orlando Manso, Manso concedeu habeas corpus ao mesmo. Depois de ser preso em flagrante por embriaguez ao volante, Bandeira deverá aguardar decisão da justiça na Casa de Custódia.
O caso
A jovem universitária, Giovanna Tenório desapareceu no dia 02 de junho de 2011, o corpo foi encontrado morta no dia 06 do mesmo mês, em um canavial da Fazenda Urucum, na cidade de Rio Largo. A suspeita recaiu sobre o casal Toni Bandeira e Mirella Graconato que teriam cometido o crime por ciúmes. Giovanna se relacionou por algum tempo com Toni o que motivou Mirella a arquitetar a morte da estudante.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou que a estudante foi assassinada por estrangulamento. Segundo a perícia, ela foi morta por asfixia com uma corda de náilon. Pouco tempo depois o casal foi preso, mas com a conclusão do inquérito apenas Mirella foi indiciada.
Um terceiro acusado, o caminhoneiro Luiz Alberto Bernardino, também foi preso suspeito de ser o autor material do crime.