“Quanto mais Renan, melhor” – diz a Coca-Cola Zero

16/02/2013 08:10 - Blog do Bob
Por Roberto Vilanova
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Uma servidora pública que usa um bem público da repartição onde trabalha e no horário do expediente, para se deleitar num bate-papo com os amigos no Facebook tem moral para falar sobre corrupção?

A maioria dos brasileiros é assim; não por acaso fomos nós que criamos o “jeitinho brasileiro”, que nada mais é que o meio de se livrar da lei que tanto exigimos que seja aplicada.

Mas, de preferência nos outros.

Vivemos procurando atalhos. Sobre a desculpa de que o dinheiro é para “pagar os ladrões”, muitos forjam despesas para tentar enganar o Imposto de Rendas.

Sobre a desculpa de que “ninguém quer nada com nada”, se arranja licença médica para justificar a ausência injustificada no trabalho.

Sobre o argumento de que “o mundo é dos mais espertos”, fura-se a fila para passar na frente de quem deveria estar na frente porque chegou primeiro.

E depois vai falar dos políticos, como se os políticos fossem seres de outro Planeta.

A servidora que no horário do expediente estava num bate-papo no Facebook e deixando de cumprir com as suas obrigações constitucionais, não só deve ser demitida como processada.

A demissão só ficou muito barata.

Ah! Ia esquecendo:

Apareceu por aqui uma garrafa de Coca-Cola Zero, personalizada, com a mensagem: “Quanto mais Renan, melhor”.

Que ninguém se surpreenda se surgirem ilações sobre o Renan e a Coca-Cola Zero.

NÃO BRINQUE COM A INTERNET

Veja como é a humanidade:

Um sujeito escreve comentários para o blog chamando todo mundo de ladrão, usando palavras chulas; se é homem é ladrão, corno ou viado, se é mulher é puta. Ninguém presta para este sujeito. Tudo bem, se não fosse por um detalhe: esse sujeito se esconde no anonimato. Escreve o que quer, diz o que quer,sem se assumir, e quer que eu publique as baboseiras dele.

Não sei se tem outro blogueiro, mas talvez por ser o primeiro blogueiro de Alagoas eu já coleciono sete processos – e um deles não pelo que escrevi, mas pelo que comentaram no blog. Fui inocentado em todos porque falei sobre o que pude provar. Ora, se eu coloco a cara de fora; se não me escondo no anonimato; se assumo o que escrevo, sugiro estão a essa pessoa escrever também um blog – até porque é jornalista.

Eu admito que o leitor ou internauta possa omitir a verdadeira identidade, mas um jornalista que se esconde para escrever para mim é covarde; não existe outro termo; não merece respeito. 

Nunca deixei de publicar comentários que venham de encontro ao que escrevi, porque não sou o dono da verdade. Mas, de agora em diante, só aceitarei comentários que tratem do assunto em postagem, ainda que seja para me contestar, me criticar e me xingar porque sempre agi assim.

Jamais procurei saber quem me contesta pelo que escrevo, do mesmo jeito que não procuro saber quem concorda. Agindo-se com educação e civilidade toda crítica negativa é válida, é justa, e interessante.

Agora quando você passa a chamar alguém de corno, é porque você é corno também; quando passa a chamar alguém de ladrão, é porque você é ladrão também; e quando passa a chamar alguém de viado é porque você é viado também.

Aos que são do bem, terão o bem por referência. Aos que são do mal, terão o mal como atração fatal. Essa é a lei e não fui eu que inventei.
 

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