Policiais da Força Nacional e da Delegacia de Homicídios deflagraram nas primeiras horas deste sábado (16), a operação denominada Medusa, nome este dado por ter o envolvimento das mulheres de presidiários como executoras dos delitos. Na operação que cumpriu mandados de prisão temporária expedidos pela 7ª Vara Criminal foram presas sete pessoas, sob a acusação de prática de homicídio, tráfico e associação para o tráfico na região do Vergel do Lago, no Conjunto Virgem dos Pobres II.

Na operação foram presos Rafael Rocha de Oliveira (22), conhecido como Fininho, uma adolescente de 17 anos, Rita de Cássia da Silva (28), Kevin Felipe da Costa (21), conhecido como Alemão, Manoel Rosimar, vulgo Rastreado que é ex-presidiário e considerado o braço direito de Cássia e Fininho, Iago Miguel Barbosa dos Santos (21) e Alex Feliphe Ferreira da Silva (20), também considerado um dos líderes da quadrilha.

Segundo informações da polícia, foi apreendido dentro da vagina da adolescente de 17 anos aproximadamente 50 gramas de maconha e crack. Na cela do Rafael foi encontrado um celular utilizado para o mando de ordens das execuções e para o comando do tráfico de drogas além de R$ 400,00.

Informações do delegado da Força Nacional, Rossílio Correia apontam que as esposas entravam no presídio com as drogas e aparelhos celulares escondidos nas genitálias. “Os presos comandavam o tráfico e davam as ordens de execução de dentro cadeião desta capital.

Mesmo estando dentro da prisão, Fininho e Alex lideravam o grupo, que por intermédio das esposas comandavam os outros integrantes da gangue na execução das pessoas. “90% dos crimes estão associados ao tráfico de drogas”, comentou Rossílio Correia.

O delegado falou que na região do Virgem dos Pobres II, onde o grupo agia existia uma espécie de toque de recolher determinado pelos bandidos. Rossílio destacou que ainda existem outros integrantes para ser presos. Vamos tirar todos eles de circulação e limpar aquela área”, concluiu o delegado.