Numa ação conjunta entre a Força Nacional e policiais da Delegacia de Homicídios foi preso no começo da tarde deste sábado(16), o jovem Saulo José Pacheco Araújo (22), acusado de ter participação na morte de Franciele Rocha (18), acontecida na sexta-feira (15). O acusado disse à imprensa que teria “transportado naquela madrugada a vítima e outras sete pessoas até o local do crime, no bairro da Serraria.
Segundo Saulo, ele pegou os acusados e a vítima no Bairro de Cruz das Almas. “Não sabia o que estava acontecendo. Todos estavam calados”, falou o acusado com uma certa tranquilidade. “Após o acontecido fui pra casa dormir. Normal”, concluiu ele.
Só aceitou participar do crime porque foi obrigado disse Saulo, que alegou que “as pessoas envolvidas são muito influentes”. Ainda sobre o ocorrido o acusado confirmou que uma mulher que atende pelo nome de Vanessa, e é garota de programa, teria comprado ela mesma a gasolina, no posto que fica nas proximidades do Conjunto José Tenório, combustível este que foi utilizado para atear fogo na vítima, depois de uma sessão de tortura, levando-a à morte
Os motivos do crime ainda não foram totalmente esclarecidos. Saulo disse que a vítima teria se envolvido com o companheiro de Vanessa e por isso teria sido morta. O delegado Cícero Lima, da delegacia de Homicídios disse que outras pessoas estão sendo investigadas e não pode adiantar nenhum detalhe sobre os suspeitos para não atrapalhar as investigações.
“Apesar do ritual de crueldade que levou a jovem à morte, o caso não tem ligação com magia negra ou qualquer outra coisa dessa natureza, afirmou Cícero Lima.
Sobre o caso
O corpo de uma jovem encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), na manhã da sexta-feira (15), nas proximidades do Conjunto José Tenório, foi identificado na manhã deste sábado (16). A vítima foi identificada como Franciele Rocha (18).
O corpo da menina foi encontrado em frente à porteira de um loteamento isolado localizado dentro do Conjunto José Tenório, no bairro da Serraria. O que despertou a curiosidade da Polícia Militar e populares que estavam no local, era a presença de materiais, como uma bandeja de barro e outros objetos, que caracterizavam um possível ritual de magia negra.
Devido o isolamento do loteamento onde o corpo foi encontrado, a polícia não conseguiu testemunhas que pudessem ajudar no esclarecimento do misterioso e brutal crime.
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