Unidades do Instituto Médico Legal registraram da manhã de ontem (4) a desta terça-feira (5) a entrada de seis corpos cada. Os homicídios por arma de fogo continuam sendo a maior causa das mortes. O óbito de uma criança de dois anos e a execução de um comerciante tiveram destaque.
Dos seis corpos que deram entrada no IML da capital, três foram homicídios por arma de fogo, um por afogamento, uma morte a esclarecer e um por espancamento, vitimando Denisson Arthur Miranda Neto, 2.
A criança morreu depois que uma brincadeira de luta com os irmãos mais velhos, de 11 e 13 anos, acabou de forma trágica. Atingido por diversos golpes ele foi levado ao Hospital Geral do Estado, mas acabou não resistindo aos ferimentos e entrou em óbito.
O pai das crianças, Daniel Leal de Melo, contou em depoimento na Central de Polícia, no bairro do Prado, que precisou sair para trabalhar e quando voltou encontrou o menino agonizando.
Em Arapiraca mais seis corpos deram entrada, dois por acidente de trânsito, um por acidente a esclarecer, um afogamento e dois por homicídio, tendo como instrumento arma de fogo.
O comerciante Claudio Jose de Melo, 46, foi um dos corpos de homicídio que deram entrada no IML de Arapiraca. Ele foi executado a tiros no momento em que deixava seu estabelecimento comercial.
O crime com características de execução ocorreu em Teotônio Vilela, quando um motoqueiro se aproximou do carro da vítima e efetuou vários disparos contra a mesma.
No atentado também ficou ferido o filho da vítima, identificado como S.A.S., 14 anos, que não corre risco de morte.