Vítimas de violência de cidades onde não existe o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) continuarão sendo socorridas por policiais, em uma exceção à mudança de procedimentos anunciada nesta semana pelo governo estadual. A resolução, publicada anteontem, serve para evitar que policiais militares façam o primeiro atendimento. Mas o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella anunciou ontem em Presidente Prudente que a regra não vale para quem não tem Samu. 

"Nas cidades pequenas, o policial pode socorrer qualquer pessoa ferida, desde o marginal baleado até quem sofreu um acidente", disse Grella, na primeira reunião de integração entre as Polícias Militar, Civil e Técnica. O secretário quer que, para aumentar a sensação de segurança, a polícia se aproxime da população. Ele negou que a polícia esteja perdendo a guerra contra os criminosos. "Os índices criminais são favoráveis e comparáveis a índices internacionais." O secretário também defendeu os salários dos policiais civis e militares e se mostrou aberto a proposta de reajuste.