Por que Governador do Estado de Alagoas tem direito a aumento e servidor@s, não?

19/12/2012 09:07 - Raízes da África
Por Arisia Barros


O governador  é como tantos e muitos outros, no Estado de Alagoas, um servidor .
Um servidor público eleito pelo povo.
Deputados estaduais também são servidores públicos e deveriam ser representantes legais das demandas sociais e com raríssimas exceções, mas, raríssimas mesmo, não o são.
O parlamento do legislativo do estado de Alagoas é coisa de fim de mundo. É uma grande casa de compadrio.
Na tarde da quarta-feira 12 de dezembro a Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou, o projeto de lei (PL) para reajuste do salário do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e do vice-governador Thomaz Nonô (DEM).
A proposta eleva os vencimentos do governador de R$ 18.371,68 para R$ 19.657,69. Já o salário do vice-governador aumenta de R$ 17.288,45 para R$ 18.498,64.
Como salário de um chefe de executivo estadual vinte mil não é algo exorbitante, entretanto, torna-se indigno quando comparado aos subsídios de uma professora da rede estadual que após de 30 anos, ao aposentar-se,   percebe subsídios ( rima com suicídio) de parcos e vergonhosos R$1.700 e alguns tostõese tantos e muitos outros casos  servidor@s públicos.
Vinte mil reais torna-se rendimento significativo porque ao ser somado a todas as benesses estruturais que o chefe do executivo recebe , dá uma vultosa soma.
Ora, em um estado onde não há recursos para reajustar os salários das professoras estaduais aposentadas e tantas outras classes de trabalhador@s (Lei de Responsabilidade Fiscal) porque esse privilégio para o governador?
Rendimentos de vinte mil em uma terra inflamada pela miséria é um acinte a tolerante tolerância do povo que vota.
E depois silencia.
 

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