Uma operação do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança apreendeu, na última quinta-feira, mais de 100 mil produtos ilegais, principalmente brinquedos, que eram vendidos na galeria Unifree, popular centro comercial no centro de São Paulo. Ao todo, 97 lojas foram vistoriadas.
Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão responder por violação de direitos autorais, pirataria, crimes contra o consumidor, administrativos, sonegação fiscal, entre outros. O estabelecimento não apresentou alvará e as lojas fiscalizadas não tinham licença de funcionamento. Dessa forma, a subprefeitura da Sé foi informada para que realize os procedimentos administrativos que entender pertinentes para a regularização do imóvel ou a interdição, conforme manda a lei.
O acesso ao local está fechado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), que só permite a entrada dos comerciantes, funcionários e agentes da operação. A medida é para agilizar o trabalho dos organismos. A GCM também viabiliza as apreensões e transporte de mercadorias, escolta dos caminhões.
A prefeitura de São Paulo notificou administradores, lojistas e responsáveis de mais 7.448 lojas de 33 shoppings e galerias da cidade na última semana.
Outras operações
Desde 2010 até agora, foram 49 operações conjuntas e 128 operações pontuais, que apreenderam um total de 78 milhões de produtos ilegais, sendo 53 milhões em estabelecimentos comerciais, predominando roupas, bolsas, relógios e tênis, e 25 milhões nas ruas da cidade, predominando CDs e DVDs, vestuário e acessórios eletrônicos.
Os produtos apreendidos são avaliados em mais de R$ 2 bilhões. Metade já foi destruída, “Nenhum produto apreendido vai para o aterro sanitário. Levamos sempre em conta as questões ambientais”, lembrou o Secretário Edsom Ortega.
Ao todo, mais de 600 estrangeiros foram detidos por estarem sem documentação regular e 160 foram notificados pela Polícia Federal a deixar o País