Eles são considerados os guardiões da cidadania. Na produção de seus laudos está à responsabilidade de garantir um direito básico da população, o de ter uma carteira de identidade. Mas você sabe o que faz realmente um Papiloscopista? Se a resposta for negativa, não se preocupe, porém com toda certeza todos nós um dia já precisamos, ou iremos necessitar das habilidades deste tipo de profissional.
Os papiloscopistas são funcionários públicos que atuam na maioria das vezes de forma “invisível“ nos Institutos de Identificação espalhados pelo Brasil. Em Alagoas, se de 2012 até a hoje, você foi a qualquer um dos postos que compõem a rede do Instituto de Identificação para solicitar a primeira ou segunda via da carteira de identidade, você sem saber passou pelo crivo de um papiloscopista.
O grupo também é responsável por conceder atestado de bons antecedentes e confirmar a autenticidade da carteira de identidade de vivos e “pós-mortem”. Eles ainda estão aptos a confeccionar o retrato falado e de identificar por meio das impressões digitais responsáveis pela autoria de um crime e corpos sem identificação oficial através do exame de necropapiloscopia.
Este mês, a primeira turma de papiloscopistas do Estado de Alagoas que ingressou por meio de concurso público completou dez anos de atuação no Instituto de Identificação. E o grupo formado por cinco profissionais, Valdéria Carvalho, Luciene Christine, Daniel Basto, Rogério Castro e Marcelo Casado, não deixa nada escapar através da análise detalhada das papilas dérmicas (saliências da pele) dos dedos que determina a identificação humana.
“Para diferenciar uma pessoa da outra é necessário que exista um método destinado a estabelecer sua identidade, determinando um conjunto de caracteres próprios que possa individualizar pessoas ou coisas entre si. Por que, mais do que identificar pessoas, precisamos individualizá-las. Não basta apenas identificar uma pessoa, mais sim torná-la única, em relação aos demais cidadãos de uma sociedade, alicerçada em um patamar exato de segurança jurídica,” afirmou o papiloscopista Marcelo Casado.
	Casado ainda explicou que a existência e a manutenção do maior e mais completo banco de dados civil e criminal do Estado situado no Instituto de Identificação fica aos cuidados da equipe dos papiloscopistas, por isso eles são chamados de Guardiões da cidadania. Segundo o papiloscopista o trabalho realizado diariamente garante a segurança absoluta dos membros da sociedade nas relações entre si e com o Estado que irá ampliar o quadro de servidores desta área no próximo concurso da Perícia Oficial.
	 










