O patrulhamento dos policiais da Força Tática do 1º Batalhão terminou na Central de Polícia, na noite desta quarta-feira (07). Por volta das 22h30, as guarnições realizam rondas nas imediações da antiga Feira do Rato, no bairro da Levada, quando abordaram clientes de um bar, localizado na Rua das Amendoeiras.

Segundo a Polícia, durante a revista, a estudante de direito, Isabel Maria Alencar, 33, se identificou como advogada e se recusou levantar da mesa para o procedimento. “Nós estamos fazendo nosso trabalho. Em uma área violenta como aquela, dois veículos parados na via, nós suspeitamos de qualquer coisa. Infelizmente ela se alterou e se negou a levantar da mesa”, contou comandante da guarnição. 

Isabel Maria foi conduzida para a Central de Polícia, após ter acusado os policiais de espancamento. “A gente queria apenas que ela levantasse da mesa e permitisse a revista no veículo, já que ali é uma área de risco. Em nenhum momento ninguém tocou nela e nem falou que iria revistá-la,” continuou o militar.

Na Central, a estudante negou ter desacatado os policiais e afirmou que foi agredida. O esposo dela, que estava no mesmo bar, também foi conduzido como testemunha. Ele afirmou à imprensa não ter visto a agressão. “Ele não viu porque estava sendo revistado”, rebateu Isabel. 

Foi confeccionado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desacato a autoridade e resistência contra a estudante. Após a elaboração do TCO, Isabel foi liberada e a Polícia Militar solicitou um exame de corpo delito.

Esclarecimento

A suposta vítima da agressão entrou em contato com a reportagem e refutou as declarações dos militares. Ela sustenta que foi agredida com uma tapa no rosto, mas nega que tenha se identificado como advogada.